quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Enchentes na História do Rio de Janeiro

Enchentes na História do Rio de Janeiro
O Café História TV! entrevistou a historiadora Andréa Casa Nova Maia, do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maia falou sobre o seu projeto de pesquisa sobre Enchentes na História do Rio de Janeiro. Assista e entenda porque o Rio sofre há séculos com esse problema.
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Cidades Submersas 2013


Data: 2013

Origem: O Globo

quinta-feira, 7 de março de 2013

Paris ou Veneza?


Amplas reformas urbanas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires não acabaram com um eterno flagelo: as inundações. Revistas cariocas do início do século XX, por exemplo, retratam com ironia os alagamentos na capital fluminense

Leia o artigo de Andrea Casa Nova Maia e de Lise Fernanda Sedrez sobre o assunto publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional no link abaixo:

Paris ou Veneza?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Águas Passadas

Matéria sobre os estragos provocados pelas enchentes e suas políticas de prevenção publicada por Mauro de Bias na Revista de História da Biblioteca Nacional

Águas Passadas

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Brandzen y Almirante Brown em 1911 em Buenos Aires


Data: 1911

Origem: Caras y caretas

Tres dias de temporal em Buenos Aires em 1911


Data: 1911

Origem: Caras y caretas

La avenida de las Palmeiras em Buenos Aires em 1911


Data: 1911

Origem: Caras y caretas

La plaza Matheu em Buenos Aires em 1911


Data: 1911

Origem: Caras y caretas

La calle Romero, navegable hasta para lanchas em Buenos Aires em 1911

Data: 1911

Origem: Caras y caretas

Mais da inundação em Buenos Aires em 1910


Data: 1910

Origem: Caras y Caretas

Inundação em Buenos Aires em 1910


Data: 1910

Origem: Caras y Caretas

El intendente en los suburbios em 1910 em Buenos Aires


Data: 1910

Origem: Caras y Caretas

La calle Echeverria. - En ancas y canoa em Buenos Aires em 1910


Data: 1910

Origem: Caras y Caretas

La gran crecida del río - Por los barrios inundados em Buenos Aires em 1910

Data: 1910

Origem: Caras y Caretas

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Duas ruas no Centro transformadas em rios navegáveis e o primeiro carro que consegue trafegar depois da enchente. Gente em pencas em 1924!!!


Data: 1924
Origem: Careta, n° 825. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: Centro da cidade intransitável, com ruas transformadas em rios. Na foto abaixo, pessoas se aglomeram no primeiro bonde que passa após as águas terem reduzido

A inundação no Rio de Janeiro em 1911


Data: 1911
Origem: Revista O Malho, n° 446. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Carregadores reunidos num quiosque na atual Pça. da Bandeira, aguardando a água baixar. A própria existência de carregadores (atravessam as ruas com pessoas para que não se molhem) é indicador da relação da população com as inundações. A legenda informa que até mesmo estes não podiam trabalhar visto que em alguns pontos a água lhes alcançava o pescoço.

Desmoronamento causado pela chuva na rua Santo Caristo dos Milagres em 1911

Data: 1911
Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: Escombros de construções derrubadas pela força das águas

Mais da formidável enchente de domingo em 1928


Data: 1928
Origem: Careta, n° 1028. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: Em ambas as fotos a população se arrisca, a pé ou de barco, a transitar pela cidade inundada. A primeira foto é na Zona Sul e a segunda no Centro, o que demonstra ser a enchente um problema que não se restringe a apenas uma zona da cidade.

A formidável enchente de domingo em 1928

Data: 1928
Origem: Careta, n° 1028. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: Dois pontos tradicionais de cheia na cidade: o Catete e a Praça da Bandeira, mostrando o Palácio de Catete e o antigo coreto ilhados.

A grande inundação de 1924


Data: 1924
Origem: Careta, n° 825. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: As fotos mostram o aspecto da área da atual Leopoldina inundada enquanto charretes surgem como alternativa frente a paralisação dos bondes e trens.

Automóvel Stoewer atravessando incólume a enchente da rua do Matoso em 1911


Data: 1911
Origem: Revista O Malho, n° 450. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Origem: Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa
Descrição: Fotografia do automóvel Stoewer na inundada rua do Matoso.

Um "tour de force" em 1911


Data: 1911
Origem: Revista O Malho, n° 450. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Propaganda do automóvel Stoewer. O carro ao transitar pela rua do Mattoso passa por um barco enquanto moradores ilhados observam pela janela.

A vista das enchentes em 1911

Data: 1911
Origem: Revista O Malho, n° 446. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre a falta de ação do poder público para dirimir as enchentes. Entre bondes submersos e barcos, tanto o prefeito Bento Ribeiro quanto o personagem popular, Zé Povo encontram-se ilhados e sofrem com as consequências das enchentes.

Automóvel "Stoewer" Propaganda em 1911


Data: 1911
Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: Propaganda do automóvel Stoewer. A enchente é mencionada apenas como um obstáculo superável pela potência do automóvel e não como um problema da cidade.

Automóveis "STOEWER" - A inundação das nossas ruas em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.
Descrição: A reprodução pela revista Careta do editorial do Jornal do Brasil e propaganda da fabricante de automóveis alemã Stoewer. Ao destacar as qualidades do carro que pode enfrentar a “massa d’água” das ruas da cidade a fotografia exemplifica a adaptação dos moradores às recorrentes enchentes.

A mesma cousa para variar - Scenas e aspectos das últimas inundações

Data: 1907

Origem: Revista O Malho, n° 225. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Desenho que traduz a insatisfação dos habitantes com continuidade das enchentes. Na nota, a revista informa preservas a imagem para enchentes futuras, visto que não vê perspectiva de resolução do problema pelo poder público.

Ausência de bondes na região do mangue em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 186. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Na foto, ausência de bondes e carruagens esperam a água baixar para seguir caminho.

Na praia Formosa se navegava perfeitamente sobre pranchões e jangadas em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 186. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Aspecto da Praia Formosa onde as águas demoram a retroceder. 

Pela verdade! em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 184. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: O desenho narra a atuação dos bombeiros no atendimento às vítimas, observando que apenas eles merecem a gratidão da população pois são a única ajuda no momento de desespero.

Nero pelo avesso em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 184. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Nero Rodrigues Alves inunda o Rio de Janeiro numa alusão ao incêndio de Roma. Enquanto a população, rica ou pobre, tenta se salvar como pode, o presidente parece orquestrar tudo do alto.

Recordação das enchentes em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 182. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge que destaca a contradição entre as crescentes obras e a continuação das inundações, que começam a tornar-se rotina. 

Catastrophes e mais catastrophes em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 180. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Na charge, Dr. Lauro Muller, do Ministério da Viação – responsável principal pelas obras na cidade – trafega de burro devido a paralisação dos bondes.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Historiadora da UFRJ diz que propostas sofisticadas contra chuvas nunca saíram do papel

Segue link de entrevista para o jornal O Globo onde a historiadora Andrea Casa Nova Maia fala sobre as questões das enchentes e seus desdobramentos na cidade Rio de Janeiro:

Problema das enchentes é antigo no Rio

Arquivo N especial, Globonews:


Enchente no Rio de Janeiro 1966

Imagens Rede Globo de televisão:


Narrativas de um dilúvio: memória e natureza na Grande Enchente de 1906

Artigo publicado na Revista História Oral, v. 14, n.2, 2011:

Artigo História Oral


La grande crue de Paris 1910


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que é bom toca a todos em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 180. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Na charge, Dr. Lauro Muller, do Ministério da Viação – responsável principal pelas obras na cidade – trafega de burro devido a paralisação dos bondes.

Brado de Justiça em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 177. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge comentando as críticas d’A Tribuna às obras realizadas no centro da capital e a permanência das enchentes. Ressalta o fato de o Centro acumular as reformas em detrimento de outras regiões da cidade.

Scenas da inundação em 1905

 
Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge que demonstra que durante as inundações também as parcelas mais altas da sociedade sofriam, embora não com mesma intensidade que os mais pobres. 

Passagem de um passo de constrangimento em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre a necessidade de cautela ao andar durante a chuva devido à impossibilidade de ver o terreno.

Principio da semana e fim do mundo... em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: A charge agrega ações comuns em dias de chuva: moradores nos telhados protegendo-se das águas que invadem suas casas e salvamento por barcos. Faz ainda uma metáfora comparando o caos da cidade “estado geral do paíz”.

Catrapuz! em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre os comuns acidentes ocorridos durante as cheias. Incapazes de andar com segurança, quedas em bueiros destapados eram frequentes.

Navegação peduvial, com um simples escorregão deita ao mar... 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge que apresenta o carregador figura corriqueira nas enchentes da cidade.

Conferência ministerial à chuva 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 128. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre a contradição do Rio de Janeiro – falta de água potável simultaneamente à abundância de águas pluviais

Ruínas de casinholas derrubadas pelas águas da Chácara da Floresta em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Casas humildes soterradas devido a desmoronamentos e pela intensidade da chuva.

Águas arrancaram uma casinhola na Chácara da Floresta em 1911


Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Fotos dos estragos causados pela chuva em morros do Rio de Janeiro.

O rio da Joana em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Fotografia do Rio Joana, no Centro/Cidade Nova, completamente cheio.

Aspecto veneziano da rua Barcelos em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Retrato da inundação das ruas da cidade.

Um canal de Veneza na rua Maria Mercedes em 1911

Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 1911. Rio de Janeiro e suas ruas são, nesta fotografia, comparados à Veneza e seus canais.

Aspecto da rua Mariz e Barros em 1911


Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Aspecto da região entre a Zona Norte (Tijuca) e Centro da cidade, tradicional ponto de alagamento.

Um lago na rua Frei Caneca em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Retrato da situação das ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro após chuvas fortes. Tradicional centro de comércio da cidade, a Rua dos Inválidos é compara a um rio.

A inundação de 1911 - Um passeio fluvial pela rua dos Inválidos

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Retrato da situação das ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro após chuvas fortes. Tradicional centro de comércio da cidade, a Rua dos Inválidos é compara a um rio.

Mais dos desmoronamentos da enchente de 1906


Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 179. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Moradias populares do centro são destruídas pela força das chuvas. Mesmo com a precariedade das estruturas, alguns moradores ainda transitam nos arredores das casas tentando escorar o que restava.

Desmoronamentos da enchente de 1906


Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 179. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa. 

Descrição: Reportagem sobre os desmoronamentos ocorridos por contas da seqüencia de dias chuvosos. A reportagem comenta ainda as reformas e “melhoramentos” na cidade mas critica a permanência de alguns casebres no centro, como os que desabaram cujos escombros vê-se na foto.

A grande inundação de Paris em 1910


Disponível em http://www.paris-museums.org/blog/tag/1910-great-flood-of-paris. A grande inundação de Paris de 1910. Champs-Elisée. Paris, grande modelo de urbanização, que o Rio de Janeiro de Pereira Passos, o prefeito do Bota-abaixo tentava imitar, também foi vítima de uma grande enchente em 1910, trazendo um dos paradoxos da modernidade. 

Quadros do progresso em 1910

Data: 1910 

Origem: Revista O Malho, n° 388. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge mostra a única forma de transporte durante as cheias. Enquanto a “mente brilhante” dos engenheiros ainda não haviam criado o Bond-submarino, o chargista Leônidas, sugeria o transporte “aéreo”, um dos únicos meios de transporte possíveis face ao caos urbano e a dificuldade de locomoção advinda das enchentes no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Echos da inundação do ano 1905 no Rio de Janeiro

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 128. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge ironizando a impossibilidade de transitar na cidade em dias de enchente. Em plena reforma urbana, no meio do Bota-abaixo, como ficou conhecida a remodelação da cidade do Rio de Janeiro, a charge ironiza que já que a engenharia parecia ser a principal preocupação da administração pública, durante as chuvas, como o transporte urbano não funcionava, era preciso que se inventasse o bond-submarino.