sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que é bom toca a todos em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 180. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Na charge, Dr. Lauro Muller, do Ministério da Viação – responsável principal pelas obras na cidade – trafega de burro devido a paralisação dos bondes.

Brado de Justiça em 1906

Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 177. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge comentando as críticas d’A Tribuna às obras realizadas no centro da capital e a permanência das enchentes. Ressalta o fato de o Centro acumular as reformas em detrimento de outras regiões da cidade.

Scenas da inundação em 1905

 
Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge que demonstra que durante as inundações também as parcelas mais altas da sociedade sofriam, embora não com mesma intensidade que os mais pobres. 

Passagem de um passo de constrangimento em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre a necessidade de cautela ao andar durante a chuva devido à impossibilidade de ver o terreno.

Principio da semana e fim do mundo... em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: A charge agrega ações comuns em dias de chuva: moradores nos telhados protegendo-se das águas que invadem suas casas e salvamento por barcos. Faz ainda uma metáfora comparando o caos da cidade “estado geral do paíz”.

Catrapuz! em 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre os comuns acidentes ocorridos durante as cheias. Incapazes de andar com segurança, quedas em bueiros destapados eram frequentes.

Navegação peduvial, com um simples escorregão deita ao mar... 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 133. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge que apresenta o carregador figura corriqueira nas enchentes da cidade.

Conferência ministerial à chuva 1905

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 128. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.
Descrição: Charge sobre a contradição do Rio de Janeiro – falta de água potável simultaneamente à abundância de águas pluviais

Ruínas de casinholas derrubadas pelas águas da Chácara da Floresta em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Casas humildes soterradas devido a desmoronamentos e pela intensidade da chuva.

Águas arrancaram uma casinhola na Chácara da Floresta em 1911


Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Fotos dos estragos causados pela chuva em morros do Rio de Janeiro.

O rio da Joana em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Fotografia do Rio Joana, no Centro/Cidade Nova, completamente cheio.

Aspecto veneziano da rua Barcelos em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Retrato da inundação das ruas da cidade.

Um canal de Veneza na rua Maria Mercedes em 1911

Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 1911. Rio de Janeiro e suas ruas são, nesta fotografia, comparados à Veneza e seus canais.

Aspecto da rua Mariz e Barros em 1911


Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Aspecto da região entre a Zona Norte (Tijuca) e Centro da cidade, tradicional ponto de alagamento.

Um lago na rua Frei Caneca em 1911

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional. 

Descrição: Retrato da situação das ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro após chuvas fortes. Tradicional centro de comércio da cidade, a Rua dos Inválidos é compara a um rio.

A inundação de 1911 - Um passeio fluvial pela rua dos Inválidos

Data: 1911

Origem: Careta, n° 148. Acervo da Biblioteca Nacional.

Descrição: Retrato da situação das ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro após chuvas fortes. Tradicional centro de comércio da cidade, a Rua dos Inválidos é compara a um rio.

Mais dos desmoronamentos da enchente de 1906


Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 179. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Moradias populares do centro são destruídas pela força das chuvas. Mesmo com a precariedade das estruturas, alguns moradores ainda transitam nos arredores das casas tentando escorar o que restava.

Desmoronamentos da enchente de 1906


Data: 1906

Origem: Revista O Malho, n° 179. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa. 

Descrição: Reportagem sobre os desmoronamentos ocorridos por contas da seqüencia de dias chuvosos. A reportagem comenta ainda as reformas e “melhoramentos” na cidade mas critica a permanência de alguns casebres no centro, como os que desabaram cujos escombros vê-se na foto.

A grande inundação de Paris em 1910


Disponível em http://www.paris-museums.org/blog/tag/1910-great-flood-of-paris. A grande inundação de Paris de 1910. Champs-Elisée. Paris, grande modelo de urbanização, que o Rio de Janeiro de Pereira Passos, o prefeito do Bota-abaixo tentava imitar, também foi vítima de uma grande enchente em 1910, trazendo um dos paradoxos da modernidade. 

Quadros do progresso em 1910

Data: 1910 

Origem: Revista O Malho, n° 388. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge mostra a única forma de transporte durante as cheias. Enquanto a “mente brilhante” dos engenheiros ainda não haviam criado o Bond-submarino, o chargista Leônidas, sugeria o transporte “aéreo”, um dos únicos meios de transporte possíveis face ao caos urbano e a dificuldade de locomoção advinda das enchentes no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Echos da inundação do ano 1905 no Rio de Janeiro

Data: 1905

Origem: Revista O Malho, n° 128. Coleção Plínio Doyle pertencente ao Acervo da Casa de Rui Barbosa.

Descrição: Charge ironizando a impossibilidade de transitar na cidade em dias de enchente. Em plena reforma urbana, no meio do Bota-abaixo, como ficou conhecida a remodelação da cidade do Rio de Janeiro, a charge ironiza que já que a engenharia parecia ser a principal preocupação da administração pública, durante as chuvas, como o transporte urbano não funcionava, era preciso que se inventasse o bond-submarino.  

Participação em congresso

Leia o artigo de Andrea Casa Nova Maia, Imágenes de la ciudad sumergida: la cultura visual de las inundaciones en Rio de Janeiro (1889-1930), escrito pela participação no III Congresso de Ciencias, Tecnologás y Culturas da Internacional del Conocimiento, realizado de 7 a 10 de Janeiro de 2013 na Universidade de Santiago do Chile:
artigo 1

O site da Internacional del Conocimiento é:
Internacional del Conocimento

O projeto

Para acessar ao projeto de pesquisa completo Rio, Cidade Submersa só acessar o link abaixo:

Projeto de Pesquisa